O Diário de Barriga Jones
A proximidade do parto é tão empolgante quanto apavorante! A barriga, que ostento com tanto orgulho, vai embora.
A gestação, no aspecto físico, é um estado muito desconfortável. Mas, emocionalmente é uma delícia!!! O mundo começou a me olhar diferente, principalmente minha família. No começo, a maior preocupação é que o bebê esteja se formando perfeitinho, e cada ultrassonografia é aguardada com uma baita ansiedade e muito medo de notícias desagradáveis.
A medida que o medo vai diminuindo, as compras vão aumentando. A vontade é direcionar tudo para o bebê, mas as mudanças enormes no meu corpo me obrigam a renovar o meu armário. A vaidade quase parou por ai. Principalmente depois que eu descobri que é menina e entendi que nós damos trabalho e despesas enormes, antes sequer de vir ao mundo. E descobri a primeira semelhança entre estar grávida e SER mãe: se colocar em segundo plano. Aliás, eu entendi a MINHA MÃE.
A barriga foi crescendo, junto com a admiração do meu marido. Uma expressão de orgulho tomou conta do rosto dele, toda vez que olha pra mim, ou que anda comigo na rua. Sorte minha de estar carregando uma bebê, e isso ser desculpa para o meu humor instável, minhas muitas vontades incompreensíveis e, é claro, os gases! Um vexame incontrolável. A garganta, o esôfago queimam toda noite quando me deito. Parece a sensação de tomar 1 litro de óleo quente, com efeito de 1 litro de Eno. Sabe, Eno??? Me sinto uma porca prenha. Pra piorar, atualmente eu acordo 5 ou 6 vezes por noite, me contorcendo de dor lombar. Trava tudo!
Pra isso tudo passar, a parte boa também vai embora. Pena! A habitante da barriga, que atualmente está protegidinha, é "só minha", só eu sinto, só eu posso carregar, alimentar, me virar na cama quando ela reclama da posição, em breve vai pro lado de fora. Vai ter suas próprias roupas, suas próprias necessidades alimentares que devem sair de mim muito dolrosamente, suas demais necessidades que eu vou aprender a adivinhar pelo tipo de choro e suprir com urgência máxima. GENTE, eu vou ser responsável por alguém!!!!!!!!! Alguém que, no começo não vai saber me dizer o que quer, o que está sentindo, o que eu devo fazer pra acalmá-la. Ó céus!
E vem sem manual!!!!
Pra me acalmar, faço uma visita ao quartinho e relaxo na poltrona. Apesar do pânico, eu penso "olha que cantinho lindo e relaxante nós fizemos pra ela!". Pelo menos o ambiente é calmante. Só de entrar lá, eu abaixo o tom de voz e começo a falar com os bichinhos e a mobília. A imagino dentro daquela roupinha, enrolada naquela manta. Me imagino colocando em prática os aprendizados da shantalla... Ai ai... Tão empolgante quanto apavorante.
A proximidade do parto é tão empolgante quanto apavorante! A barriga, que ostento com tanto orgulho, vai embora.
A gestação, no aspecto físico, é um estado muito desconfortável. Mas, emocionalmente é uma delícia!!! O mundo começou a me olhar diferente, principalmente minha família. No começo, a maior preocupação é que o bebê esteja se formando perfeitinho, e cada ultrassonografia é aguardada com uma baita ansiedade e muito medo de notícias desagradáveis.
A medida que o medo vai diminuindo, as compras vão aumentando. A vontade é direcionar tudo para o bebê, mas as mudanças enormes no meu corpo me obrigam a renovar o meu armário. A vaidade quase parou por ai. Principalmente depois que eu descobri que é menina e entendi que nós damos trabalho e despesas enormes, antes sequer de vir ao mundo. E descobri a primeira semelhança entre estar grávida e SER mãe: se colocar em segundo plano. Aliás, eu entendi a MINHA MÃE.
A barriga foi crescendo, junto com a admiração do meu marido. Uma expressão de orgulho tomou conta do rosto dele, toda vez que olha pra mim, ou que anda comigo na rua. Sorte minha de estar carregando uma bebê, e isso ser desculpa para o meu humor instável, minhas muitas vontades incompreensíveis e, é claro, os gases! Um vexame incontrolável. A garganta, o esôfago queimam toda noite quando me deito. Parece a sensação de tomar 1 litro de óleo quente, com efeito de 1 litro de Eno. Sabe, Eno??? Me sinto uma porca prenha. Pra piorar, atualmente eu acordo 5 ou 6 vezes por noite, me contorcendo de dor lombar. Trava tudo!
Pra isso tudo passar, a parte boa também vai embora. Pena! A habitante da barriga, que atualmente está protegidinha, é "só minha", só eu sinto, só eu posso carregar, alimentar, me virar na cama quando ela reclama da posição, em breve vai pro lado de fora. Vai ter suas próprias roupas, suas próprias necessidades alimentares que devem sair de mim muito dolrosamente, suas demais necessidades que eu vou aprender a adivinhar pelo tipo de choro e suprir com urgência máxima. GENTE, eu vou ser responsável por alguém!!!!!!!!! Alguém que, no começo não vai saber me dizer o que quer, o que está sentindo, o que eu devo fazer pra acalmá-la. Ó céus!
E vem sem manual!!!!
Pra me acalmar, faço uma visita ao quartinho e relaxo na poltrona. Apesar do pânico, eu penso "olha que cantinho lindo e relaxante nós fizemos pra ela!". Pelo menos o ambiente é calmante. Só de entrar lá, eu abaixo o tom de voz e começo a falar com os bichinhos e a mobília. A imagino dentro daquela roupinha, enrolada naquela manta. Me imagino colocando em prática os aprendizados da shantalla... Ai ai... Tão empolgante quanto apavorante.
Obrigada, Deus! Eu tenho mãe e avó a quem pedir socorro 24hs!
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